terça-feira, 11 de novembro de 2014

Rock Alive Brasil entrevista Waterghost!

Fala galera, que acompanha o Rock Alive Brasil!

Nesta semana, entrevistamos Marcelo Beckenkamp, do projeto de metal opera Waterghost! Confiram!

RA - Quando e por que surgiu a ideia de fazer o projeto Waterghost?

Marcelo Beckenkamp: Olá! Primeiramente, e como de costume, gostaria de agradecer a equipe do Rock Alive por abrir portas ao Waterghost para com essa entrevista. Muito obrigado!

Bem, vamos às perguntas. Eu ouvia projetos do gênero e notava que esse estilo poderia ser diferente, sem se desvincular totalmente da sua origem. Após isso, a ideia de fazer um metal opera começou no ano de 2012. Reuni-me com o Vinícius Almeida (guitarrista e produtor do DRK Studios) e expus a ideia para ele. Foi aí que tudo começou e, aos poucos, as coisas começaram a sair do papel.

Waterghost/Divulgação
RA - Quais as principais influências musicais de vocês?

Marcelo Beckenkamp: A principal influência musical do Waterghost gira em torno do prog/power, sem deixar o melódico de lado.

RA - Quem são os integrantes do projeto?

Marcelo Beckenkamp: Os integrantes são: Os vocalistas André Anheiser Ferrari (ex-Eyes of Shiva, atual Mr. Ego), Başak Ceber Adakur (País de origem: Turquia; Grupo: Dream Ocean), Germán Pascual (País de origem: Suécia. Grupo: ex-Nárnia, atualmente em carreira solo), Gui Antonioli (Tierramystica), Helyton Camargo (finalista do concurso realizado pelo Waterghost), Mischa Marmade (Zaltana), Raphael Dantas (Perc3ption). As guitarras e arranjos ficarão a cargo de Vinícius Almeida (Legendary, multi instrumentista e produtor do Waterghost). No baixo, foi escalado Ignacio López (País: Argentina; Grupo: Skiltron).

E eu, idealizador do projeto, sigo como letrista.

RA - Como foi convidar integrantes de outros países, como o baixista argentino Ignacio López (Skiltron) e os vocalistas: Başak Ceber Adakur (Dream Ocean - Turquia) e Germán Pascual (Suécia)?

Marcelo Beckenkamp: O Germán Pascual e Ignacio López foram indicações do guitarrista e produtor, Vinícius Almeida. No entanto, analisei o material – que, por sinal, é de altíssimo nível – e fiz o convite a eles. No caso da Basak Ceber, em meio a intensa divulgação do single de estreia, “The Four Elements”, na mídia especializada, ela entrou em contato comigo dizendo que soube do novo metal opera brasileiro e gostaria de fazer parte do time. Dessa forma, me enviou o material e me surpreendi com tamanho talento que ela possui! Sem dúvida, uma das melhores cantoras líricas que não apenas o metal, mas a música em sí está prestes a conhecer.

RA -Os vocalistas ajudam nas composições ou apenas uma pessoa que cuida dessa parte?

Marcelo Beckenkamp: A parte da composição do Waterghost é dividida por segmento. Por exemplo: A composição da letra sou eu que faço; Vinícius cria o instrumental e os vocalistas fazem a estrutura vocal. Porém, apesar de termos tarefas divididas, todos dão suas sugestões em tudo. É um trabalho realmente em equipe, aonde o resultado final venha a agradar a todos os envolvidos.

RA - Dentro do cenário Heavy Metal, vocês curtem alguma banda brasileira?

Marcelo Beckenkamp: Sim, várias! Eu, por exemplo, ouço bastante coisa nacional: ALMAH, Angels Holocaust, Hibria, Hangar, Shadowside... São uma das que estão na minha lista.

RA - Qual o significado do nome da banda para vocês?

Marcelo Beckenkamp: Quando o nome foi definido, não houve uma especificação para o significado. Na época em que eu pensava um nome para o novo metal opera, uma grande amiga da Letônia, Anna Botvinova, sugeriu “Waterghost”. Aquilo soou legal, gostei e resolvi manter isso em definitivo.

Waterghost/Divulgação
RA - Qual a opinião de vocês sobre o público brasileiro dar mais valor às bandas internacionais, sabendo que há bandas de som bem trabalhado e com o mesmo potencial das gringas, e não darem a devida atenção?

Marcelo Beckenkamp: Infelizmente o nosso público sempre pendeu para bandas já consagradas e de nome, sem dar muita atenção aos músicos do nosso país. Por outro lado, vejo também que as coisas já não são tão ruins como há 10 anos, por exemplo. Ainda que não da forma como realmente poderia ser, o público começou a valorizar um pouco mais as bandas nacionais e apoiarem o cenário brasileiro. Prova disso reflete nos shows que voltaram a lotar e um aumento significativo na compra de CDs e outros materiais que as bandas fornecem.



RA - Muitas bandas hoje estão crescendo através das redes sociais, vocês também estão inseridos nessa “onda”?

Marcelo Beckenkamp: Não é de hoje que a internet tornou-se um veículo de massa essencial no nosso dia a dia. Atualmente, mais do que nunca as redes sociais são extremamente essenciais na comunicação efetiva entre banda e público. Isso, de fato, não há como ficar de fora! Gostando ou não, precisamos estar inseridos. Aliás, onde o nosso público estiver, daremos um jeito de estarmos presentes também (risos).

RA -Hoje, o mundo musical está bem mais aberto com as distribuidoras de músicas –streaming – ajudando as bandas a ficarem mais conhecidas, disponibilizando as músicas na íntegra e no mundo todo como a ONErpm, Spotify, iTunes, UOL Música e outros. Na opinião de vocês, até onde isso pode ser positivo e negativo para a banda?

Marcelo Beckenkamp: Esses meios de comunicação em massa, assim como as redes sociais, também são imprescindíveis nos dias de hoje. Acredito que o ponto positivo está na facilidade de você alcançar o seu público alvo com mais facilidade, na maior comodidade possível, estando o fã no conforto da sua casa. Já o ponto negativo, isso reflete em certo comodismo e talvez o seguinte pensamento: “Ah, para que eu vou ao show, se eu posso curtir a banda em casa mesmo?”.

E isso não é bom para o artista e a cena, de forma geral. Não é acompanhar a banda apenas em casa, precisamos do público presente nos shows também! Assim como na compra de materiais, CDs... É isso que fortalece a cena e dá a oportunidade, o “gás” para o artista seguir em frente.

RA - Quando não estão no estúdio, o que costumam fazer?

Marcelo Beckenkamp: Fora do estúdio, os músicos trabalham na área. Uns dão aula em escolas de música, outros atuam como produtor musical. Diferente deles, eu atuo na área de marketing/publicidade há quase sete anos e, de uns tempos para cá, venho a exercer atividades e projetos no meio musical também.

RA - Ao final das gravações, vocês já possuem local para se apresentarem?

Marcelo Beckenkamp: Vários produtores de evento já entraram em contato para contratarem o Waterghost, mas, estamos focados para, primeiramente, produzirmos nosso primeiro CD. Depois que tivermos o material em mãos, aí sim começaremos a organizar a tour de estreia do novo metal opera brasileiro.


Marcelo Beckenkamp e Edu Falaschi /Disvulgação
RA - Deixem uma mensagem aos leitores do Rock Alive Brasil!

Marcelo Beckenkamp: Quero agradecer imensamente ao Rock Alive por esse bate papo incrível e dar-nos a oportunidade de falarmos um pouco mais sobre o Waterghost. Ao público, agradecemos, também, pelo apoio de todos e continuem a acompanhar o novo metal opera brasileiro. Além disso, a camiseta do Waterghost já está a venda na loja online da OBSKULL. Quem quiser adquirir, só acessar www.obskull.com.br.


E, para finalizar, sigam o Waterghost nas redes sociais:


Logo, logo iremos lançar o segundo single “Let’s Carry On”. Aguardem!

E aí curtiram? Então fiquem ligados nas novidades do Waterghost!

See You Soon!

Nenhum comentário:

Postar um comentário