Após bem-sucedidas turnês pela Europa e EUA, o DEATH: DTA finalmente desembarcará no Brasil. O grupo, formado por Gene Hoglan (bateria), Bobby Koelble (guitarra, ex-Death), Steve DiGiorgio (baixo – Autopsy, Testament, Iced Earth) e que conta com a participação especial de Max Phelps (vocal/guitarra Cynic/Exist), se apresenta, no dia 7 de setembro, na Via Marquês, em São Paulo.
Death/ Divulgação/Foto Cyntia Marangon
Os integrantes originais do DEATH estão excursionando pelo Mundo com o objetivo de justamente manter viva e disseminar a magistral obra de arte composta pelo lendário e inigualável Chuck Schuldiner, que morreu em 2001, vitima de câncer no cérebro. Além disso, há o sentido benemerente em ajudar a instituição “Sweet Relief Musicians Fund”, que ampara financeiramente músicos deficientes, doentes ou que sofrem de problemas relacionados à idade.
Os ingressos para esta exibição histórica na capital paulista já estão à venda pela internet (www.ticketbrasil.com.br). Na Galeria do Rock e em Santo André. As entradas custam R$ 80,00 (1º lote pista – estudante/promocional) e R$ 150,00 (camarote – estudante/promocional). Mais informações no serviço abaixo.
O repertório das apresentações tem sido baseado nas principais composições da carreira do grupo. Recentemente, a Relapse Records relançou os álbuns “The Sound of Perseverance”, “Individual Thought Patterns”, “Human”, “Spiritual Healing” e outros trabalhos de Chuck Schuldiner, em versão deluxe remasterizada, inclusive o pioneiro “Leprosy”.
Originalmente lançado em 1988, “Leprosy” é considerado um dos discos mais importantes da história do Heavy Metal exatamente por apresentar composições refinadas e nível inédito de extremidade, que acabou influenciando diversos outros nomes da música pesada, como Metallica e Slayer. Este trabalho é a raíz de todo um gênero: o Death Metal. A versão deluxe de “Leprosy” está disponível para audição em:http://loudwire.com/death-leprosy-double-album-reissue-exclusive-stream/.
Fundado em 1983, na ensolarada Orlando (EUA), o DEATH é reconhecido um dos ícones do metal mundial. Em 1987, lançaram o debut “Scream Bloody Gore”. Em 2013, a banda atingiu a expressiva marca de 3 milhões de discos vendidos em todo planeta, algo inédito para um grupo da música extrema.
Ariel Coelho tem desenvolvido um trabalho muito consistente no ‘Canto ROCK’, levantando o profissional da voz a fazer importantes reflexões sobre a pedagogia vocal para o canto popular em geral, além de ensinar e orientar sobre técnicas.
Despontando no cenário nacional, o Prof. Ariel Coelho – que acaba de completar 23 anos de carreira – é membro da Associação Brasileira de Canto (ABC), da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa) e da Fundação Ibero-Americana de Pesquisas da Voz Cantada e Falada (FIVCH), além de coordenar o Curso Livre de Técnica Vocal Aplicada ao Rock e o ROCK VOICE é também vocalista das bandas CODA Classic Rock e Brazilian Pink Floyd.
Ocorre que como resposta a uma enorme lacuna na pedagogia vocal brasileira relativa ao ensino do Canto Popular com todas as suas nuances e matizes, desde 1996 o Prof. Ariel vem direcionando os seus esforços didático-pedagógicos nessa direção, passando pelos mais avançados estudos científicos em voz profissional cantada, disseminados mundo à fora, desdobrando no esclarecimento da plasticidade fisiológica da voz humana, bem como da prática antropológica do fenômeno do crossover estético-vocal.
Como resultado dessa jornada, idealizou e criou o único curso no mundo cujo corpo teórico-metodológico foi desenvolvido especificamente para o canto rocker, com todas as suas exigências estético-musicais, com as respectivas peculiaridades técnico-vocais (sede em Florianópolis/SC e filiais em Criciúma/SC, Blumenau/SC, Marília/SP, São Paulo/SP e Niterói/RJ).
E para instrumentalizar teórico-metodologicamente cantores(as), professores(as) de canto e/ou técnica vocal, fonoaudiólogos(as), estudantes de música, rock singers e interessados em voz profissional cantada em geral, o Prof. Ariel Coelho preparou um workshop sobre Os Avanços das Ciências da Voz e seus Desdobramentos na Pedagogia Vocal Contemporânea, onde são abordados as relações entre estética vocal e técnica vocal; as modernas pesquisas em voz profissional cantada e seus impactos no processo de educação vocal; semelhanças e diferenças entre os ajustes fisiológicos do canto popular e do canto erudito; o fenômeno do crossover técnico-vocal e o canto contemporâneo.
Divulgação/Facebook
O CURSO: tem 16 horas e acontecerá nos dias 18 e 19 de OUTUBRO
LOCAL: Intensivo de Música - IATEC
ENDEREÇO: R. Pedro Primeiro 4 - 2º andar - Pça Tiradentes (em cima do Teatro Carlos Gomes) - Centro - RJ
Fala galera, que acompanha o Rock Alive Brasil! Tem release novo no ar. Trouxemos a banda paulista, Lascia para vocês!!!
Lascia é uma banda brasileira de heavy metal, caracterizada por riffs pesados e letras sombrias, aborda temas voltados para terror e horror. Formada na cidade de São Paulo no final de 2011, pela vocalista Débora Nunes e o guitarrista Diego Franco.
Logo/Lascia/Divulgação
Logo após criarem 2
músicas para a primeira demo ("Falling" e "Getting Away").
Por volta do meio do ano de 2012 resolveram buscar por integrantes para levar o
projeto a sério, após conhecer Thiago Kenhiti (Guitarra) e Lincoln Sermatheu
(bateria) e Camillo Franco (Baixo) lançam em Outubro de 2013 o single, "Nightmare".
Devido questões pessoais a banda passa por uma reformulação e para dar
andamento no trabalho, entram para a banda então: Humberto Bueno (Bateria), Allan Kaefi (Guitarra) e Denis Almeida (Baixo), após alguns meses de
muito trabalho lançam o primeiro E.P da banda intitulado de "NIGHTMARE", contendo 4 faixas "Nightmare", "Trapped", "Lascia" e "Black Omen".
Trouxemos hoje, para vocês que estão iniciando a carreira musical, ou já são cantores, o release do Prof. Rafael Barreiros, de São Paulo.
Confiram abaixo:
Arquivo Pessoal/Divulgação
Rafael Barreiros tem estudado e ensinado canto continuamente desde 1998 e tem trabalhado com alguns dos melhores preparadores vocais do mundo. Músico desde os 8 anos, já performou como cantor, band leader, baterista, baixista, guitarrista, compositor e produtor vocal. Por mais de 20 anos ensinou violão popular em diferentes escolas de São Paulo.
De 2008 até 2013 trabalhou como professor certificado pelo método Speech Level Singing - SLS. Em Abril de 2013, deixou a organização SLS para trabalhar com uma seleção de professores internacionalmente renomados, com o objetivo de construir uma nova e moderna organização para treinamento de professores na área do canto - The Institute for Vocal AdvancementIVA. É também representante do IVA para a América do Sul - AR (Area Representative).
Seu portfólio de clientes no Brasil incluem músicos, compositores, cantores, atores, atrizes, altos executivos, palestrantes, grupos vocais, iniciantes e muitos alunos por Skype.
Ao mesmo tempo tem desenvolvido o trabalho de produtor e preparador vocal em diferentes estilos da música brasileira. É palestrante do projeto Cultura em Curso da Livraria Cultura.
Rafael estudou com alguns dos maiores professores de canto do mundo incluindo Seth Riggs, Jeffrey Skouson, Spencer Welch, Dave Stroud, Greg Enriquez, John Henny, Wendy Parr, Dean Kaelin, Guy Babusek entre outros. É membro daNational Association of Teachers of Singing - NATS, U.S.A.
E aí curtiram? Ficaram interessados nas aulas do Rafael? Então aí vai os contatos do professor:
Fala galera, que acompanha o Rock Alive Brasil!!! Dean Kaelin visitou São Paulo com o Workshop: International Teachers Mix Voice e nossa equipe esteve presente, confiram a abaixo como foi:
Dean Kaelin/Durante Workshop
Durante o workshop de canto realizado no dia 09.08 no Espaço Som em São Paulo, o presidente da IVTOM - International Voice Teachers of Mix – Dean Kaelin, deu instruções para cantores e professores do ramo, de como aprimorar o tom de voz para ser um melhor profissional. Dean é um renomado instrutor de canto mundialmente conhecido por cuidar da voz de grandes de cantores do The Voice, American Idol além de atuar como cantor em peças na Broadway e produtor. De acordo com ele a maneira errada de cantar trás malefícios as cordas vocais, para não ter problemas futuros é necessária muita prática das técnicas vocais.
Dean exemplificou com o futebol, se pegar uma bola e dar para jovens pode ser que alguns o talento será nato, conseguiram fazer alguns movimentos mas não adianta ter talento para o esporte se não treinar diariamente e mesmo assim isso não indica que será sucesso, para isso é necessária emoção, persistência e energia, é isso que faz um bom esportista, ou seja, não adianta ter uma eximia voz se todo o resto é esquecido.
Hoje em dia, em ritmos como o Rock e o Pop, não são necessários ter uma exímia voz, a não ser um cantor de ópera, esses sim necessitam além da prática, nascerem com o talento.
Durante a palestra foram selecionadas algumas pessoas para terem o privilégio de serem ouvidas por Dean e receberem seus ensinamentos.
O interessante é que todos os cantores preferiram cantar em inglês. O coach escutava pacientemente os selecionados, após o termino ele mostrava como é possível aprimorar o canto com pequenos passos, a sensação de quem assistia, era que um médico dava um diagnostico a um paciente e após alguns minutos ele recebia a solução de seu problema.
Questionando sobre as dificuldades dos brasileiros no canto, ele avisa que algumas vogais e consoantes são difíceis para quem fala português, pois no canto em inglês, a forma da pronuncia é diferente. Por isso é necessário modificar o som das vogais, para adequá-las ao um tom apropriado, ou seja, para ser um bom cantor é necessário utilizar o Mix Voice, pois tem algumas pessoas que cantam bem alto (agudo) e bem baixo (grave), o complicado para essas pessoas é fazer o médio, então trabalhando no meio desses dois tons, conseguirá além de uma voz bonita, terá sua voz por muito tempo.
Depoimentos dos participantes:
Cecy Ayumi/Arquivo Pessoal
"Foi um prazer receber Dean em São Paulo. A técnica do Mix vem ganhando
espaço lá fora pela eficácia e versatilidade, mas ainda é pouco conhecida
no Brasil.
Muitos participantes me contaram do espanto que foi ouvir
suas vozes mudarem em questão de minutos
e da satisfação de sentir que tinham mais autonomia e controle, sem
sofrer.
O objetivo é atrair sim cada vez mais alunos e professores para
criar um solo fértil para diálogo, exploração e crescimento conjunto.
Todos temos a ganhar quando estamos abertos para
coisas novas.
Gostaria de orientar os professores que se interessam em
se certificar e estudar a técnica para entrarem no site do IVTOM, www.ivtom.org." - Cecy Ayumi - Organizadora do evento!
"Subir ao palco do masterclass foi uma experiência nova e totalmente
inusitada para mim. Eu, que nunca havia cantado em público, me inscrevi
impulsivamente para cantar para um professor conceituado de canto.
Quando cheguei e vi a quantidade
de pessoas presentes quase desisti. Ainda mais por sentir que era a
única do ambiente que não vivia da música.
Taissa Cruz/Rock Alive Brasil
A hora passou rápido, com a
dinâmica e ensinamentos de Dean e quando vi, já fui chamada para subir ao
palco. Apesar do nervosismo, Kaelin se mostrou
paciente e comprovou ser um ótimo professor.
Na frente dos nossos olhos
ele mudava a voz das pessoas e as fazia soar maravilhosamente bem, porque comigo havia de ser diferente?
Cantei inúmeras vezes e senti seus
exercícios fazerem a diferença e trazerem de
volta a minha confiança.
A aula foi maravilhosa assim como a interação
das pessoas. Agradeço a todos os envolvidos por terem me dado essa
oportunidade e terem me ouvido, principalmente a Cecy por ter acreditado
em mim desde o início."
- Taissa Tiemi Tanobe da Cruz!
André Aguiar/Arquivo Pessoal
"Passei
a acreditar que de fato eu podia melhorar. Eu fazia os exercícios com
perfeição, mas sentia que na hora
do "vamos ver", de cantar mesmo, ainda não estava excelente. Estava bom,
mas algo ainda não estava certo. Eu sabia que tinha falhas, mas não
conseguia identificar.
Faltava agora alguém para me indicar elas, e mais
importante, me ajudar a corrigi-las.
E
assim foi a experiência na master class com o Dean. Primeiramente ele
me pediu que cantasse a música que
escolhi. O nervosismo do momento me fez notar que eu não estava
conseguindo manter o controle até em partes consideradas "fáceis" da
música.
Então, pedindo que eu mantivesse a mesma sensação, ele sugeriu que eu colocasse "estilo", como eu havia tentado
fazer da primeira vez. E lá fui eu, consistente e agora "com estilo". "Awesome", ele disse!
E
ele confirmou: durante as partes mais fáceis eu cometi mais erros.
Exatamente porque eu estava desleixado.
Minha entonação era inconsistente, e isso é o que dava o ar de "amador",
nas palavras do próprio. E aí veio a primeira lição importante: a
inconsistência no timbre/intonação da voz é que faz um cantor, mesmo que
bom e afinado, soar amador.
E
é com esse novo aprendizado que vou evoluir de agora em diante. Sou
grato ao Dean por repassar esse conhecimento com tanto cuidado,
especialmente para não desanimar os pretendentes a cantores, e à Cecy,
que abriu as portas de todo um universo de possibilidades para minha
voz." - André Aguiar!
Dean Kaelin/Durante Workshop
E aí curtiram? Então para conhecer mais sobre o IVTOM e Dean Kaellin, acompanhem a página do Facebook.
O site entrevistou uma das mais novas e cogitadas bandas do cenário do rock nacional. A Far From Alaska, que possuí um E.P intitulado "Stereochrome" e um álbum recentemente lançado, o "ModeHuman".
Frame /Videoclipe "Thievery"
FFA Foram super gentis e nos contaram um pouco sobre sua história, influências, objetivos e claro, muito rock'n roll. Se liguem aí!
RA - Vocês começaram há pouco tempo e já possuem uma interessante
bagagem musical! Como foi o processo de migração da cena musical de
Natal para a notoriedade atual?
FFA - A cena de Natal é muito profícua,
muitas bandas legais em atividade, festivais, público atento e etc.
Acreditamos que era uma questão de tempo os olhos do resto do Brasil se
voltarem pra nossa amada terrinha. No mais, o que ajudou bastante foi o
concurso que participamos (e vencemos!) em 2012, quando a banda ainda
estava bem no começo.
O Concurso Som Pra Todos, promovido pelo Banco do
Brasil e capitaneado pela gravadora Deck, cujo prêmio era abrir o
festival Planeta Terra em São Paulo e um contrato de distribuição
digital da música vencedora. A partir disso nosso acesso no sudeste
aumentou pela exposição que o concurso recebeu e tudo mais.
Divulgação/Facebook
RA - As músicas são cantadas em inglês. Alguns artistas
desaprovam este viés de banda brasileira não cantar na língua nacional.
Acham que é uma espécie de xenofobia? O uso de outro idioma deveria ser
mais aproveitado?
FFA - Achamos que é uma espécie de bobagem, isso sim
(risos). Cada um deve fazer a música que é verdadeira pra si. O que
adianta cantar em português se você é uma banda pré-fabricada, por
exemplo? Estamos em 2014, em plena era da informação, conectados com o
mundo inteiro através da internet, dos filmes, da música e a barreira
linguística tende a diminuir cada vez mais.
Fora isso, compor em inglês é natural pra nós, vem da influência de tudo que escutamos desde
pequenos. Se a língua ainda pode ser um separador do grande público,
infelizmente é algo que não podemos fazer muita coisa a respeito. Nós
fazemos o que gostamos, é a nossa verdade ali. Se as pessoas gostam e se
identificam, é fantástico, mas se não, tudo bem.
Quem quer fazer música
só pra fazer sucesso e, por isso, considera "ferrenhamente" essas
questões de “ah, tem que ser em português pra atingir mais gente” não
quer fazer música, quer fazer sucesso.
RA - Dante Augusto e Chuck
Hipólito ajudaram na gravação, produção e mixagem do primeiro E.P de
vocês, "Stereochrome". Como foi o primeiro contato com esses caras, que
são importantes e referências para atual cena do rock nacional?
FFA - O
Dante é um expoente do rock aqui em Natal, todos da banda de alguma
forma foram influenciados pelas bandas que ele teve aqui na cidade, em
especial a Calistoga. Ele esteve conosco na gravação e é muito criativo,
tem um ótimo gosto e muitas referências legais, além de ser nosso "broder" de longa data.
Já o Chuck foi o cara que pegou as tracks de
gravação e “ouviu com outro ouvido”, e evidenciou umas
coisas muito bacanas na mix que nem a gente tinha atentado, sabe como é
isso? Foi muito importante e determinante a mix dele, que voltou para nós
cheia de identidade e bem suja, do jeito que a gente gosta.
Divulgação/Facebook
RA - A
"Far From Alaska" têm como ponto forte o uso de vozes femininas e
as letras intensas. Acreditam que criticar e debater problemas sociais
através da música é essencial, e está em falta hoje em dia?
FFA - As
letras da banda são muito pessoais, e por isso, são produto também do
momento que estamos vivendo socialmente falando. Não tem como estar
inserido em um contextosocial e não se referir a ele mesmo que
indiretamente. O que está em falta é compor o indizível da sua cabeça. Aquela verdade que você não conta, aquele pensamento bizarro. Anda tudo
muito rosa demais no rock do Brasil, muito flores. Sabe? Às vezes
sentimos falta daquela sensação de estar ouvindo um desabafo, o rock é
também é esporro! É engraçado que historicamente, nesse sentido de
denúncia social, o hip hop no Brasil meio que assumiu esse papel que
antes o rock cumpria majoritariamente, admiramos muito essa turma nova
aí (Criolo, Emicida, Rachid, etc).
RA - O Festival Planeta Terra
de 2012 foi um marco muito importante pra banda, pois chamaram a atenção
tanto do público quanto de outros músicos. Shirley Manson (Garbage) foi
o mais significativo. Como ocorreu o contato e o quão o incentivo e
apoio dela ajudou vocês?
FFA - Nós conhecemos a Shirley na noite após o
show do Garbage, no lobby do hotel em que estavam hospedadas as bandas
do festival (inclusive a gente). Fui (Cris) apenas pedir pra tirar uma
foto, bem fã e ela viu nossos crachás e puxou papo, super simpática.
Quis saber sobre a banda, se impressionou que era nosso segundo show e
etc. No dia seguinte, fiquei de tocaia no lobby novamente, esperando ela
fazer o checkout e entreguei um bilhetinho com o nome da banda e
dizendo que seríamos muito felizes se ela apenas nos ouvisse, já que ela
não deixa de ser uma inspiração pra gente. Alguns meses depois, com a
historia já esquecida, ela fez um post no facebookdoGarbage, dizendo
que acordou lembrando do nome da banda, escutou no youtube, curtiu muito
e recomendava a audição. A gente quase enfartou. De lá pra cá, sempre
que temos alguma coisa nova, a gente posta pra eles e ela comenta, dá
uma força. Isso gerou um buzz, claro, muita gente conheceu a banda por causa disso e, poxa, a gente é muito sortudo, né?
RA - Em maio desse ano, "modeHuman" foi lançando e recebeu diversos elogios.
Vocês esperavam ter essa ascensão de forma tão rápida?
Divulgação/Facebook
FFA - A gente
nunca espera nada, somos super descansados, mas no caso do disco
estávamos muito, muito, muito ansiosos porque foi uma experiência muito
legal e nova pra gente gravar num estúdio massa, com uma estrutura
massa. Os coraçõezinhos quase não aguentaram! Tudo isso já é uma vitória
pra gente então cada vez que uma pessoa de qualquer lugar chega pra
elogiar o disco, cada vez que sai uma resenha em site, nossa, a gente
explode de alegria, é tudo um bônus fantástico do universo!
RA - Vocês possuem um estilo bem diferenciado e eclético. Vocês pensam que há
uma "definição" ou não do som do grupo? Ou estas classificações não
importam muito?
FFA - Nossa, sei lá. Acho que essa falta de definição
vem desde o início da banda. A gente se juntou pra tocar “qualquer
coisa”. Ninguém sabia o que o Far From Alaska ia tocar. Podia ter dado
em outro som qualquer. A ideia inicial foi minha (Cris) e da Emmily, e a
única coisa que sabíamos era que Emmily seria a vocalista, não
importava do que! Chamamos os meninos por afinidade pessoal, não foi nem
musical, e aí o som que saiu é a junção do gosto de nós cinco. Logo,
acho que a definição do som é: tipo de rock que sai quando Cris, Emmily,
Edu, Rafael e Lauro tocam juntos e gostam do que estão tocando.
RA - Qual a visão do futuro da banda para cada um de vocês? Pretendem
planejar um novo trabalho ou preferem aproveitar o momento e saírem em
turnê ainda este ano?
FFA - Queremos o que toda banda quer: TOCAR!
Rodar tudo tocando! Por enquanto temos outros trabalhos, mas nosso sonho
é viver só de tocar mesmo. Esse ano já fizemos uma mini tour no estado
de São Paulo e agora em agosto/setembro vamos fazer centro-oeste e sul! E
o plano é esse, pra frente e avante levando o rock pra onde quiserem
nos levar.
Confiram um dos sons da FFA com videoclipe Dino vs. Dino na íntegra:
E aí curtiram a entrevista? Fiquem ligados que tem muito mais por vir!
Fala galera, que acompanha o Rock Alive Brasil!!! Trouxemos o release da banda de rock Far From Alaska, de Natal/RN, confiram abaixo:
Far From Alaska é uma banda de rock de Natal/RN nascida
no primeiro semestre de 2012 e formada por nomes bem conhecidos e experientes
da cena potiguar: Emmily
Barreto (vocal), Cris Botarelli (synth, lap steel e voz), Edu Filgueira (baixo), Rafael
Brasil (guitarra) e Lauro Kirsch (bateria). Talvez pelo time de veteranos, que
assinaram passagens por bandas como Talma&Gadelha, Planant, Calistoga
e Venice, a notícia de lançamento do FFA foi recebida com bastante expectativa
pelo público local, o que acabou rendendo uma boa visibilidade ao primeiro single,
“Thievery”, lançado em setembro de 2012, e a escalação para tocar no Festival
do Dosol (RN) em novembro do mesmo ano.
Far From Alaska/Divulgação Facebook
A
grande surpresa foi a vitória no concurso Som Pra Todos, organizado pelo Portal
Terra, Banco do Brasil e Deck. O prêmio foi, nada mais, nada menos, que um show
na edição 2012 do renomado Planeta Terra Festival, em São Paulo, e um contrato
de distribuição com a gravadora carioca. De lá pra cá, com apoio de Shirley
Manson (Garbage), as incursões na imprensa aumentaram
e o grupo tem experimentado ótima recepção da mídia especializada, que tem
festejado a banda com resenhas positivas de show e de lançamentos.
O
primeiro EP da banda, Stereochrome, lançado em 2012, contém quatro músicas e
foi gravado no Estúdio Dosol (RN), com produção de Dante Augusto (Fukai,
Calistoga, The Sinks) e mixado no Estúdio Costella (SP) por Chuck Hipolitho. Já
em Maio de 2014, a banda apresenta seu primeiro disco cheio, modeHuman, com 15
faixas gravadas em novembro de 2013 no estúdio Tambor (Deck), no Rio de
Janeiro. O registro foi mixado por Pedro Garcia (Planet Hemp) e masterizado por Chris
Hanzsek, no Hanzsek Audio (Seattle/EUA).
Com um
som difícil de definir, o Far From Alaska conta com influências tão diversas
quanto controversas, resultando em uma proposta no mínimo interessante. O que
dá pra garantir é que é Rock.
Saudações amigos e amigas do
Rock Alive Brasil!!!! Pessoal, simplesmente
continuo sem reação após as apresentações do festival Rubber Tracks, no sábado (02). Meus amigos, um pouco
antes das 22 hrs, eu já estava dentro do Cine
Joia, quando, poucos minutos após às 22h, a banda Churrasco Elétrico entrou no palco iniciando uma apresentação extremamente
animada, fazendo uma sonoridade bem ao estilo tropicália e jovem guarda.
Logo o público caiu na dança e curtiu todo o show dos caras. Foi uma ótima
introdução para uma noite que seria incrível.
Evento/Divulgação
Single Parents –
excelente banda alternativa de Sampa (capital), no qual faz um som com fortes
influências de grupos alternativos dos anos 80 e 90. Os caras subiram ao palco
e mandaram a ver em suas músicas autorais e depois chamaram Lou Barlow (baixista do Dinosaur Jr.), e cantaram “Magnet’s Coil”, canção do Sebadoh (grupo na qual Barlow é líder).
Quando o público
reconheceu Lou no palco, a galara
entrou em êxtase. Após esse “aperitivo”, com um dos membros do Dinosaur, o Single Parents, finalizou sua apresentação, que durou pouco mais
de meia hora.
Depois
de duas apresentações espetaculares, era a vez dos canadenses do Fucked UP – que sem exageros nenhum,
foi à apresentação mais surpreendente da noite. Assim que à banda subiu ao
palco e começou a tocar suas músicas, o grandalhão, barbudo e simpaticíssimo vocalista,
Damian Abraham, já pulou na galera e cantou todas as músicas no meio do público
e andando por todo o lado. Subindo em cima do bar, fazendo a maior zona e
levando a galera presente ao delírio. E um detalhe: a apresentação do Fucked Up é tão animada, que mesmo a
banda não sendo muito conhecida no Brasil, o público presente se rendeu à
simpatia e animação de Abraham, e todos curtiram àquela grande farra, cuja
trilha sonora era um hardcore de primeiríssima linha.
Após
três shows incríveis o público aguardava ansiosamente pela atração principal. Por volta de 1h15 da manhã, os caras do Dinosaur
Jr. subiram ao palco e fizeram um show intenso e extremamente barulhento (no bom sentido)! Músicas
como “Fell the Pain”, “Out There” “Just
Like Heaven” (cover do The Cure, que écomum
nos sets dos caras) foram tocadas de forma espetacular, no qual dava para ver
que mesmo após idas e vindas da banda, J.
Mascis (guitarra e vocal), Low
Barlow (baixo) e Murph (bateria)
continuam tocando em plena harmonia e sincronia. Detalhe: quem reparou na forma
de Barlow tocar o baixo, ficou
boquiaberto, pois o cara toca seu instrumento como se tivesse com uma guitarra
em mãos, é simplesmente sensacional ver Low,
(e o Dinosaur) em ação.
Depois
dos caras finalizarem a primeira parte da noite ao som de “Forget the Swan”, do disco de estreia do grupo, os músicos
deixaram o palco e voltaram em seguida para encerrar o concerto com “Sludgefeast”, do disco “You're Living All Over Me”, que
foi cantada pelo grandalhão Damian Abraham.
Depois
desse desfecho o público gritava e aplaudia as lendas do rock alternativo que
fizeram uma noite histórica para todos os presentas naquela quarto dia do Festival Rubber Tracks.
J Mascis/Dinossaur Jr./Foto Lucas Brêda
E aí, curtiram?! Então fiquem ligados que logo mais tem novidade no site!