terça-feira, 31 de dezembro de 2013

RocktrospecitivAlive - 2013 - Rock Alive Brasil


Fala galera, que acompanha o Rock Alive!!!

E chega ao fim mais um ano. 2013 foi tudo de bom, o Rock Alive conquistou e ganhou mais público.
  

É algo que eu, Mari Lima, tenho muito orgulho de dizer e gritar aos quatro cantos do mundo, que um trabalho só é bem feito, quando você tem gosto pelo o que faz, e no caso do Marco Lopes e eu, nossa parceria tem sido assídua. Unir a imagem, jornalismo diferenciado, divulgações e o amor pela música e toda a sua vertente, dá o resultado que tivemos em 2013.

Ao longo de 2013, conhecemos muitas bandas e som de qualidade. Então vamos começar!!

Torture Squad

11.01 No comecinho de Janeiro, nós cobrimos o show do Krisium com o Torture Squad, que aconteceu no Sesc Pompéia. Foi demais as apresentações.

20.01 No mesmo mês, divulgamos o novo horizonte da banda Underless, saindo do cover do Evanescence e iniciando músicas próprias.



22.01 O guitarrista da banda Andragonia, Thiago Larenttes também foi notícias no Rock Alive. Fomos um dos primeiros sites a divulgar o novo videoclipe do músico à época.

28.01 Agora foi a vez de a banda Andragonia lançar o videoclipe da música Threshold. A música faz parte do álbum Memories, lançado no ano passado.

30.01 Acompanhamos a banda Setor 8 – a época ainda eram conhecidos por No Inteendo – na primeira gravação ao vivo de cd, que contou não só com músicas próprias, mas também com covers como Raimundos, CPM 22 e Cueio Limão.

Deixando Janeiro para trás, fevereiro chegou quebrando tudo (e põe quebrando tudo, rs!)!

Equipe Rock Alive e Carro Bomba

04.02 Carro Bomba chegou “cantando pneu, na hora errada, caixa de brita, queimou a largada!” e tocou “O Foda-se” no Sesc Belenzinho.

08.02 Finalmente a banda Profana, retornou aos palcos após as férias de mais ou menos um mês e meio. O show aconteceu na NewsClub, e a banda tocou seus maiores sucessos: A passagem, Protótipo, Minha Selva entre outros.


18.02 A banda Sinera, compareceu ao Rock Alive, compartilhando um pouco da história deles conosco.

E fechamos o mês de fevereiro com o release do Makinária Rock, e começamos março com muito punk rock.

05.03 Anunciamos a 3ª edição do Reação Underground, que acontece sempre em Itaquera – Zona Leste.

06.03 O Brasil recebe a pior notícia para o mundo do rock nacional. Um dos ícones do rock brasileiro, Chorão é encontrado morto em seu apartamento em SP. A notícia chocou não só aqueles que tomaram conhecimento da banda recentemente, mas a todos que os seguiam desde o primeiro sucesso. Chorão deixou um imenso vazio no rock nacional.

 
Golpe de Estado e Mari Lima

18.03 O Makinária Rock concedeu entrevista ao Rock Alive, contando um pouco mais sobre a história da banda, e os objetivos para 2013.

24.03 Cobrimos o show da banda Golpe Estado, que foi realizado no Centro Cultural de São Paulo. O show da banda foi um arraso, Dino Linardi arrasou nos vocais.


Deixando março e chegando em abril, vem reconhecimento internacional!

08.04 A banda russa Cold Sight, entrou em contato conosco para solicitar divulgação de release e entrevista. E o resultado foi de várias visitas ao Rock Alive, de abril até agosto. :)

22.04 A banda Andragonia, nos concede entrevista e falam sobre o novo baixista Tony Laet e sobre o novo videoclipe Threshold.

29.04 Já no finalzinho de abril, quem chegou por aqui foi a banda D’Coding, e seu som decodificado.

Começando maio...

05.05 Divulgamos o primeiro videoclipe da banda Makinária Rock, gravado pelo nosso videomaker Marco Lopes.

07.05 Foi a vez dos cariocas do Left Hand marcarem presença aqui no Rock Aive.

24.05 Recebemos e divulgamos o release da banda polonesa Unsun. \o/

Sanctorium
24.05 O guitarrista da banda Andragonia, Cauê Leitão, lançou seu novo videoclipe e divulgamos em nossa homepage.

30.05 Mais uma conquista internacional. O Rock Alive entrevistou a banda de São Petersburgo -Rússia– Sanctorium.

Maio ficou para trás e vem chegando junho...

05.06 A banda das meninas do Constantine concede entrevista ao Rock Alive.

11.06 Encontramos o Angels Holocaust, que nos enviou o release da banda.

18.06 Foi a vez do Rock Acoustic Concert conquistar espaço em nossa homepage.

21.06 O Rock Alive, participou do evento IMCITA – Ocupa a Praça; movimento cultural da zona leste.

24.06 Fechamos o mês de junho com a entrevista do Angels Holocaust na homepade do Rock Alive Brasil.

Tchau junho, pode vir mês do Rock!! \o/

01.07 Quem abre o calendário de julho foi o Rock Acoustic  Concert, o projeto dos primos (gêmeos) Junior Lopes e Nan Torres, que são conhecidos por seus vídeos no youtube, tocando músicas de suas bandas favoritas.

08.07 A banda da grande São Paulo, Kontraregras também passou pelo Rock Alive.

11.07 Cobrimos o evento Estação Jovem, realizado em São Caetano, que contou com as bandas Dancin of Days, Instinto, Hateen entre outras. Entrevistamos o Ricardo Japinha, o baterista mais falado entre as bandas de rock da atualidade.

23.07 Quem passou por aqui também e fechou o mês de julho, foi o produtor Montanha, mostrando como é a produção no Brasil, e sua opinião sobre as novas bandas;

Chegando agosto...

Ossos de Marfim

09.08 A banda Ossos de Marfim, chegou em nossa área, contando sobre a nova formação da antiga Profana, com os vocais femininos de Karol Fernandes.

16.08 A Oblivium, de Piracicaba também marcou presença aqui no Rock Alive.




22.08 O site completa 3 anos de vida. Claro, foram três anos de muitos textos, e mudanças de nome até chegarmos ao Rock Alive Brasil, hoje conhecido não só no Brasil, mas em várias partes deste globão!! Vida Longa ao Rock Alive!!! \o/

23.08 Ossos de Marfim concede entrevista à nossa equipe e contam sobre os projetos da banda ainda em 2013.

30.08 A banda Sharyot tem seu release divulgado em nossa homepage.

Um pequeno hiato até a chegada do meio de setembro...
MindFlow

26.09 Rock Alive faz a cobertura da 30ª edição da ExpoMusic, em São Paulo.

Com cobertura exclusiva do show do Mindflow e EX4, tiragem de fotos da banda Oblivium com participação de Junior Lopes (Rock Acoustic Concert – RAC) e divulgação da empresa Arranjei.com .


30.09 Divulgamos nota na qual o Mindflow supera 1 milhão de views  em videoclipe no Youtube.

Tchau setembro... Pode vir outubro!!

03.10 Oblivium concede entrevista ao site, e conta como a banda surgiu e os projetos para 2013.

09.10 Filho e amigos de Chorão – Charlie Brown Jr. – lançam videoclipe – “Um dia a gente se encontra” em homenagem ao músico, falecido em março de 2013.

24.10 Banda Ossos de Marfim, faz homenagem ao músico e professor David Matos, falecido em no mesmo mês.

29.10 Angra anuncia show de celebração aos 20 anos do álbum Angels Cry.

Até breve outubro, pode chegar novembro!

10.11 Rock Acoustic Concert se apresenta pela primeira vez em Piracicaba.

19.11 Banda Setor 8 apresentou-se no CEU Jambeiro, ao lado das bandas Ossos de Marfim e Makinária Rock, lançando suas novas música e descontraindo o público.

Novembro passou como uma garoa em SP, e bem rápido chegou... enfim... dezembro.

Spasmus
06.12 Quem deu as caras por aqui foi a banda hard rock e heavy metal Spasmus, contando sobre os projetos para 2013/14, composições e opinião sobre a distribuição de músicas na internet.

10.12 Os fãs de HIM, tem motivo a mais para sair cantando as músicas da banda por aí. A banda anunciou que fará apresentação única em SP, no HSBC Brasil no dia 30 de março de 2014.

11.12 Divulgamos o release da banda Argos!

13.12 Em primeira mão, fomos o primeiro site a entrevistar Raphael Dantas, novo vocalista da banda Andragonia e ex-Caravellus.

E para fechar o ano com chave de ouro, no dia 17.12 a equipe do Rock Alive Brasl, cobriu o fim da Tour “The Turn Of The Lights” de André Matos. O show foi realizado no Carioca Club, com VoodooPriest como banda de abertura.
André Matos
Palavras da equipe Rock Alive

Mari Lima: Haha 2013 foi um excelente ano para o Rock Alive.

Muitas bandas e pessoas contribuíram para isso, o que elevava ainda mais a vontade de continuar com o nosso trabalho. O reconhecimento foi tamanho, que ao longo do ano, bandas internacionais vieram até nós para serem divulgados no Brasil e fora dele. Esperamos que 2014, seja melhor que 2013 e que possamos evoluir sempre com o nosso trabalho.

See You Soon!

Marco Lopes: O ano começou muito bem para nós e com muito peso na cabeça. Cobrimos os shows de Krisiun e Torture Squad, shows que foram nossa motivação para alavancar este ano.

Acompanhamos diversas bandas ao longo do ano, desde as coberturas como as entrevistas “on lines”. Passamos por diversas vertentes musicas, do “Bom e velho Rock n’ Roll” ao “extremo” com os Trash’s e Death’s Metal’s.

O mais gratificante foram as surpresas, que ficaram por conta dos mais tradicionais, nos tirando sorrisos e vontade de voltar sempre aos shows e rever as bandas. Neste caso foram o pessoal do “Golpe de Estado”, que nos mostraram uma enorme simpatia e muito solícitos conosco. E é claro o show de André Matos com sua tour "The Turn Of The Lights", extremante perfeito e complexo, mas ao mesmo tempo simples e carismático, tornando o último evento da Rock Alive, muito satisfatório!

Mari Lima e Marco Lopes
See you in 2014!!!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Dark Tranquility concede entrevista ao The Ultimate Music

Fala galera, que acompanha o Rock Alive! Todos prontos para o Natal?

Então antes de comemorá-lo, confiram a entrevista que a banda Dark Tranquility concedeu ao The Ultimate  Music!

“Brasil, esperem pela destruição”

Contabilizando inigualáveis 25 anos de carreira, o Dark Tranquillity é um dos nomes mais respeitados dentro do concorrido cenário do metal europeu. Precursores da “New Wave of Swedish Death Metal", a banda traz uma sonoridade cada vez mais peculiar, agregando sempre novos elementos à sua música ora caótica, ora atmosférica.

Mikael Stanne (vocal), Niklas Sundin (guitarra), Martin Henriksson (guitarra), Anders Jivarp (bateria) e Martin Brändström (teclado) recentemente lançaram o poderoso álbum “Construct” e já estão na estrada promovendo este trabalho.

Batizada de "World Construct", a turnê desembarca no Brasil para única apresentação, no próximo dia 19 de janeiro, na Clash Club, em São Paulo, fazendo parte de uma rápida passagem pela América Latina. A nova excursão mundial tem sido um sucesso e os suecos tem evidenciado por que são os reis do famoso e revolucionário movimento “Gothenburg Sound”.

Em entrevista exclusiva, o guitarrista Niklas Sundin fala sobre a expectativa da banda em reencontrar os fãs brasileiros após quatro anos de sua estreia no país, uma análise interessante sobre a carreira do Dark Tranquillity, faz duras criticas ao cenário da música pesada na Suécia, entre outras curiosidades.

por Costábile Salzano Jr | The Ultimate Music – PR
colaboração Pedro Pirani

Após a confirmação do retorno do DT ao Brasil, os fãs ficaram muito contentes pela noticia. O que eles podem esperar desta nova performance pelo país?
Niklas Sundin: Estamos muito empolgados em retornar ao Brasil novamente. Os fãs podem esperar um show cheio de energia, paixão e intensidade, cobrindo a maior parte dos nossos álbuns.

O que você pode nos adiantar sobre o repertório a ser executado durante a tour pela América Latina?
Niklas Sundin: Para este álbum, não planejamos os setlists com antecedência, como fazíamos anteriormente, as decisões serão tomadas antes dos shows. Este é o jeito que mantemos as coisas mais interessantes, tanto para o público quanto para nós. Existem pessoas que nos acompanham em vários dos nossos shows e isso é bom porque não terão de escutar as mesmas músicas noite após noite. Nós acabamos de voltar para casa de uma tour pela Europa, então não tivemos tempo para discutir apropriadamente sobre planos para os shows da América Latina ainda, mas, com certeza haverá surpresas.

Com mais de 10 álbuns lançados e uma carreira irretocável, o que você pode nos revelar sobre a motivação e a determinação de gravar um novo material.
Niklas Sundin: Tentamos fazer o nosso melhor, colocando todo nosso tempo e energia no processo de criação das músicas da melhor maneira possível. Isso não significa que todo álbum seja melhor do que o anterior, não sou eu quem irá decidir, mas na minha opinião, todo álbum é simplesmente uma documentação do que a banda era naquela época. A principal motivação é basicamente a necessidade de ser criativo e a necessidade de nos desafiarmos em criar uma música a qual acreditamos que representará algo importante, o resto é secundário.

Você acredita que, após tantos anos de carreira, somente agora vocês chegaram ao verdadeiro som que o DT tanto almejou?
Niklas Sundin: Todo álbum é feito de uma perspectiva diferente, então é impossível para mim avalia-los. A personalidade musical da banda está em constante mudança. Quando escrevemos “Skydancer” tínhamos entre 16-17 anos e queríamos algo mais longo e altamente técnico. Enquanto que por exemplo em “Construct”, tínhamos o dobro de idade e uma perspectiva completamente diferente para a música. Assim como em qualquer aspecto da vida, a personalidade ou núcleo modifica com o tempo. Para algumas pessoas, nossa marca registrada é algo como “Punish my Heaven”, mas foi escrita há 20 anos atrás, isso demonstra um pequeno aspecto do DT.

O que você vê de diferente do seu primeiro álbum em relação ao "Construct"? Quais são as suas músicas preferidas?
Niklas Sundin: Eu realmente não tenho nenhuma música preferida do DT. Para mim, é muito difícil se referir quando estamos na posição de ouvinte. Nossa música tem se modificado ao longo dos anos, tomaria muito tempo para descrever todos os álbuns, e eu sempre achei que os músicos não eram as pessoas certas publicamente para analisar sua própria arte. Tomamos muitas direções diferentes para álbuns diferentes, às vezes, focamos em agressão e energia, às vezes, exploramos mais o aspecto atmosférico ou somente experimentar. No meu ponto de vista, nossa “progressão” não é linear de um ponto A ao B, mas somente uma miscelânea complicada de ideias diferentes.

Martin foi o responsável pela gravação do baixo em “Construct”, depois de muitos anos tocando apenas guitarra. Como surgiu esta decisão? Vocês pretendem adicionar um novo baixista para esta nova turnê mundial ou se manter na atual formação?
Niklas Sundin: Bem, foi claro que o nosso baixista queria naquele tempo focar em tocar guitarra, nós tivemos que chegar a uma solução, e como Martin é um baixista muito habilidoso e criativo, foi uma escolha óbvia. E também não faria muito sentido gastar tanto tempo escrevendo canções para apenas contratar um baixista para gravar algumas músicas. Preferimos “Manter a Família” e, naquele ponto, queríamos ficar em 5. O futuro ainda está em branco.

Nos últimos anos, a cena do rock/metal passou por um período um pouco fraco, principalmente em termos de criatividade. Quais bandas te chamaram a atenção recentemente?
Niklas Sundin: Não concordo muito com a sua afirmação. Acredito que todos os gêneros de música sempre tiveram uma falta de criatividade, mas não especificamente este momento. Nunca houve uma época de ouro do metal. Muitas das bandas sempre foram ruins. Eu acredito que existam várias coisas interessantes e experimentais acontecendo no metal mundial agora, especialmente comparadas há dez anos atrás. Não escuto muita música enquanto estamos em tour, mas algumas bandas que me impressionaram recentemente foram Deafheaven (EUA) e Wintergatan (SUE).

Na minha opinião, a Suécia é o país mais importante do cenário do metal atual. A “New Wave of Swedish Death Metal" liderada por In Flames, Dark Tranquility, Hypocrisy, Soilwork and At the Gates continua influenciando diversas bandas pelo mundo inteiro. Como você analisa esta questão?
Niklas Sundin: Esta é uma boa pergunta! É difícil dar uma resposta concreta… primeiro de tudo é difícil de ter uma forte opinião de algo que eu tenha feito parte por tanto tempo, Na verdade, nunca me senti confortável com esse “melodic death metal” ou “new wave of swedish death metal” ou qualquer outro nome... Não tenho uma opinião sobre essas coisas desde 1996. Para mim, cenários não são muito importantes, a única divisão que preciso fazer é entre música boa ou ruim. As bandas que você mencionou tem feito bons álbuns, mas no todo, não creio que a Suécia tenha as melhores bandas. Existem muitos músicos qualificados aqui, mas a música na maioria da vezes não é muito interessante para mim.

Você consegue qualificar os pontos altos e baixos da carreira do DT?
Niklas Sundin: Esta é outra pergunta difícil de se responder. Acredito que não exista destaques específicos. O que nos realmente importa é o fato de que conseguimos manter a banda por tanto tempo e que ainda fazemos músicas relevantes. Quanto aos pontos fracos, não consigo pensar em nenhuma catástrofe. Já tivemos equipamentos foram roubados, tivemos turnês canceladas, mas isso acontece com todas bandas que estão na estrada por muito tempo. Por outro lado, não podemos reclamar.

O que 2014 reserva para o DT?
Niklas Sundin: Toneladas e mais toneladas de shows e algum tipo de novos lançamentos!

The Ultimate Music – PR agradece pela entrevista. Por favor, envie uma mensagem aos fãs brasileiros que tanto anseiam por ver o DT em cena.
Niklas Sundin: Eu é quem agradeço pela entrevista. Estamos realmente ansiosos em tocar no Brasil novamente. Esperem pela destruição! Nos vemos lá!

Confira abaixo algumas faixas de “Construct” e o trailer do álbum, disponíveis no YouTube:

Links relacionados:

Serviço São Paulo
Divulgação
Rock Brigade Concerts e Showmaster apresentam Dark Tranquillity – Brazilian Construct 2014
Data: 19 de janeiro de 2014 – domingo
Horário: 18h
Local: Clash Club
End: R. Barra Funda, 969 – próximo ao Metrô Palmeiras–Barra Funda
Censura: 16 anos
Ingressos: Ticket Brasil e pontos autorizados
Pista 2º Lote (meia-entrada): R$ 80,00 + TAXA
Pista 2º Lote (promocional): R$ 90,00 + TAXA
Camarote (meia-entrada): R$ 140,00
Camarote (promocional): R$ 160,00
Imprensa: press@theultimatemusic.com | 11 9 6419.7206







terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Rock Alive in - André Matos + VoodooPriest

Fala galera, que acompanha o Rock Alive!!!

No último domingo (15), a nossa equipe foi fazer a última cobertura do ano! E para fechar com chave de ouro, nada melhor do que ver VoodooPriest e André Matos.

O show foi demais, aliás, mais que demais, foi animal. Desde a entrada até o final do show a adrenalina foi contagiante.
VoodooPriest/Marco Lopes


A abertura do show, ficou por conta do VoodooPriest, que chegou quebrando tudo! Fizeram a abertura com o música Aftermath, e seguiram tocando, entre elas e com muito peso tocaram Chaos Corporation e Pandemonium, agitando toda a galera que estava presente.

Agradecendo a galera, finalizaram o show com a música Juggernaut.


Após o show da VoodooPriest, a galera aguardava ansiosamente, a entrada de “André Matos e sua gang”, como disse Vitor Rodrigues (vocalista da Voodoo). Parecia até concentração! E o público foi ao delírio com o fim da espera de ver André Matos no palco.

André Matos/Marco Lopes


A abertura foi com a música Liberty do álbum Turn Of The Lights, seguida de mais quatro músicas, até que chegaram em uma das músicas mais bonitas do álbum Ritualive, Fairy Tale.

O público cantou a música do início ao fim. Foi espetacular!




Claro, que o André não podia deixar de fazer suas brincadeiras para descontrair a galera, o que foi bastante apreciado pelo público. Rodrigo Silveira – baterista – deu um show com seu solo, após a música Lisbon (Angles Cry), foram quase cinco minutos de muito solo. Eles também tocaram uma das músicas da primeira banda de André, Viper, com a música Living For The Night.

André Matos/Marco Lopes

E finalmente, para quem esperou algumas horas, a banda tocou os sucessos do álbum Angels CryAngra.  Mais uma vez a banda deixou o público levar as músicas sozinhos!

Em mais um pausa, foi a vez de André Hernandes fazer sua apresentação solo, seguido de Hugo Mariutti e suas brincadeiras, com alguns Riffs conhecidos das músicas de, Megadeth e Metallica.

A banda seguiu tocando as músicas finais de Angels Cry, e tocaram algumas do álbum Ritualive do Shaman, e para finalizar a Tour The Turn of the Lights + Angels Cry, fizeram covers de Radiohead (Fake Plastic Trees), Metallica (Creeping Death) e Journey (Separate Ways). Fecharam em grande estilo.

Os dois shows foram ótimos, literalmente para fechar o ano da Rock Alive Brasil!


Gostaríamos de agradecer ao Costábile Salzano, da Ultimate Music Press que sempre nos chama para fazer cobertura dos eventos, deposita sua confiança em nós e em nosso trabalho. Muito obrigado!

E agradecer também a companhia, confiança e estímulo, que recebemos do Marco Espindula – iStrings\La Bella*, que parabenizou o nosso trabalho.
  • iStrings, são os importadores exclusivos dos encordoamentos da La Bella e Sadowsky ArchTop Guitars no Brasil.
Público Carioca Club/Marco Lopes
Acessem nossa Fanpage no Facebook e confiram todas as fotos dos shows...

E a todos que curtem o nosso trabalho e nos dão força também, nosso muito obrigado. E fiquem ligados que logo mais vem a #Rocktrospectivalive!

See You Soon!!!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Rock Alive entrevista: Raphael Dantas

Fala galera, que acompanha o Rock Alive!!!

Conforme veiculamos essa semana no Facebook, sobre uma nova entrevista, aqui estamos.
Entrevistamos o novo vocalista da banda paulista Andragonia, Raphael Dantas. Embora já o conhecemos - sim, foi na ExpoMusic 2013 - vamos apresentá-lo a vocês!!

Confiram a entrevista na íntegra:

RA - Raphael, como foi a sua entrada no mundo musical?

Raphael Dantas - Como grande maioria dos músicos foi ouvindo música! Meu primeiro contato com instrumento de verdade foi em 2000, onde me apaixonei pela bateria e estudei por alguns anos.


Raphael Dantas/Arquivo Pessoal
RA – Quais bandas te influenciaram e influenciam até hoje?


Raphael Dantas - Bom, sempre fui influenciado por muitas bandas e cantores internacionais, mas enumerando alguns mais antigos temos Michael Bolton, Billy Ocean, Bonnie Tyler (cantores internacionais). No rock/metal comecei com o Kiss, Scorpions, Roxette, e a maior parte das bandas de power metal e prog metal mundial.


RA – Como é a participação da família em relação a sua carreira?

Raphael Dantas - Bom, eles nunca levaram muita fé que eu chegaria à algum lugar sendo um ¨rockeiro revoltadão¨ mas, como viram que sempre busquei crescer nesse meio, as coisas mudaram e hoje eles me apoiam, pelo menos moralmente (risos).

Raphael Dantas/Arquivo Pessoal


RA – Comente sobre a sua participação no concurso “Cante na SoulSpell”.


Raphael Dantas - Foi de fato, uma das loucuras que fiz e deu certo! O Humberto Sobrinho (Glory Opera), é um grande amigo meu que sempre me incentivou a me desenvolver como vocalista, e viu nesse concurso a oportunidade de eu poder mostrar minhas habilidades, a princípio, nem levei muito a sério porque sempre vivi a filosofia do pessimismo (para mim, ser pessimista tem a vantagem de não nos decepcionarmos muito quando algo do errado, porém ficamos surpresos quando da certo), que logo me veio as surpresas, fui aos poucos me classificando com o material que enviava até que cheguei à final que era lá em São Paulo!




Fiquei pensando: "Fudeu"! Como eu (um mero assalariado) vou conseguir chegar em Sampa? Ai não quis nem saber, arrumei uns contatos de amigos, um deles era amigo do meu chefe nessa época que me conseguiu uma carona de caminhão até Salvador (BA), pouco mais próximo de São Paulo, de lá fui pra rodoviária e comprei uma passagem mais barata de ônibus pra lá. Foi um inferno! O ônibus quebrou um monte de vezes até que finalmente foi substituído por um melhor! Foram 42 horas de viagem só de ônibus. Chegando ao Tietê umas 6h, fui tentar ligar pro Humberto (que nessa época ia fazer teste no Hangar) o telefone só dava desligado! Eu quase enfartei (risos), até que o Milton (o amigo que nos hospedou) finalmente atendeu e acordou ele (risos), ai ele foi me buscar no metrô da rodoviária, quando finalmente fiquei sossegado!

Cheguei faltando um dia e meio pro concurso, tive uma crise alérgica por conta da mudança brusca de tempo e fiquei  meio zoado no dia do concurso, competi com nove candidatos muito absurdamente talentosos com o Guilherme Antoniolli (Tierra Mystica) e o Pedro Campos (novo vocalista do Hangar) foi uma competição muito difícil e tinha muitas feras da cena metal nacional nos julgando como Nando Fernandes, Tito Falaschi, Christian Passos, Bruno Maia dentre outros! Cantei as musicas Forever (Kamelot) e Soulspell (interpretada originalmente por Mario Linhares). Saldo final do concurso é que ganhei e fiquei muito conhecido na cena metal do Brasil, e "bangers" de todos os estados me parabenizavam e queriam conversar comigo no Orkut. Gravei um dos melhores álbuns do projeto junto com os melhores vocalistas da cena nacional, que me influenciaram muito, quando resolvi querer ser cantor como o Eduardo Falaschi (o primeiro de todos), Mario Pastore, Tito Falaschi, Nando Fernandes e outros mais. E claro participações de feras do metal internacional como Jon Oliva e Zak Stevens (ambos ex-integrantes do Savatage).


Raphael Dantas/Divulgação

RA – Qual foi a melhor experiência que você já teve em sua carreira?

Raphael Dantas - Foi quando abri o show do Angra com o Caravellus em 2010. Levamos a plateia à loucura, era o lançamento do segundo álbum da banda (Knowledge Machine) e muitos estavam muito empolgados em ver e ouvir as músicas ao vivo! A interação público/banda foi algo inacreditável! Algo que vou guardar eternamente no meu coração.


RA – O que a banda Caravellus significa para você?

Raphael Dantas - Hoje em dia é difícil responder essa pergunta, pois depois de quase sete anos de banda descobrimos que não estávamos (sim, falo pelo restante dos músicos também) numa banda e sim num projeto solo do membro fundador, afinal, depois que "ele" precisou mudar de estado preferiu engavetar a banda, e a principio não falamos nada afinal éramos todos amigos e torcíamos para que desse tudo certo para ele, logo em seguida senti a necessidade de me mudar pra São Paulo, para tentar a vida como professor de canto e músico da noite. E com o tempo os meninos estavam sentindo uma necessidade absurda em manter as atividades do Caravellus, mesmo que por enquanto a gente chamasse outro guitarrista pra fazer os shows e eu viajaria para fazer as datas, porém quando essa possibilidade foi sugerida e discutida com o mesmo, a reação não foi muito positiva digamos assim, e não poderíamos seguir sem ele como Caravellus, se não provavelmente teríamos problemas judiciais, pois segundo ele, ele fez tudo na banda e não temos nenhum tipo de direito sobre a ¨banda¨, então decidimos seguir em frente com outro nome e um novo guitarrista.


Raphael Dantas/Arquivo Pessoal


O último contato que tive com ele, foi quando pedi a mídia (os arquivos musicais e "booklet") do Knowledge Machine para poder fazer uma prensagem independente para a banda poder comercializar na futura turnê, pois o disco infelizmente não alcançou o mercado nacional e mesmo sendo muito barato exclusivamente para o Brasil, nem todo mundo gosta ou confia em fazer compras pela internet, porém mais uma vez ele se recusou a ceder o material, o que foi desgastante para todos, afinal não pedíamos nada demais.

Ele produziu o disco todo na parte de captação e mixagem, mas todos nós gastamos tempo e dinheiro para realizar os trabalhos da banda, sem contar que sou o coautor das letras de 80% do disco, nada mais justo, porém mais tempo ou menos tempo isso será resolvido.





Mas, respondendo a pergunta que foi feita, eu diria que o Caravellus foi uma doce ilusão, pois crescemos muito popularmente e como músicos nesse tempo dedicado apenas a banda, o que entristece é o fato de que Cleison Johann, Daniel Felix, Pedro Nunes e eu fomos usados de forma muito egoísta pra realizar esse tipo de trabalho. Acredito que se desde o início tivesse deixado claro que era apenas um "guest featuring" dos músicos num projeto dele, eu não teria feito questão de ter escrito nenhuma linha das letras e ninguém estaria triste com tal atitude, pois seria apenas mais um trabalho musical.


Raphael Dantas/Divulgação
RA – Comente como foi receber a notícias de que assumiria os vocais da banda Andragonia?

Raphael Dantas - Bom, foi algo não esperado, eu já era amigo do Cauê Leitão (guitarrista), pois ele tem família em Recife e do nada nos encontramos e trocamos ideias! Ficamos muito próximos e por sinal ele foi uma das pessoas que me incentivou pra me mudar pra São Paulo e tentar a vida aqui, pois ele sabia como me sentia em relação a cena não ser muito forte para estilo de musica que eu faço em Recife.


Logo, mais ou menos um mês depois do vocalista ser desligado da banda eles me contataram para um possível teste, não aceitei de primeira, pois estava vendo outra banda que eu estava começando a montar e não entraria se tivesse risco de deixa-los na mão, porém não rolou, mas sempre tocávamos no assunto até que ouvi o ¨embrião¨ do que seria a música que lançamos (The challenger) e fiquei impressionado até que finalmente topei fazer o teste, e acabei sendo efetivado!

RA – Em sua opinião, bandas brasileiras que são do estilo Heavy Metal e suas vertentes, podem conseguir subir no país?

Raphael Dantas - Mais uma pergunta difícil (risos). Bom, acho o seguinte, mesmo com a facilidade da internet no começo dos anos 2000, o acesso a músicas era ainda limitado e a grande maioria comprava discos e iam a shows, falo isso porque eu era uma das pessoas que estava naquele meio como consumidor, não importava de onde a banda vinha, era casa cheia sempre! Fui a shows de bandas nacionais e internacionais com essas características, shows do Angra, Shaman, Eterna, Torture Squad, Nervochaos, Kreator, Destruction, Vader, Hangar, Holysagga e muitos outros mais! Sempre bem frequentados e sem prejuízos!


Raphael Dantas/Arquivo Pessoal

Acho que a acessibilidade maior da internet ajudou muito na divulgação de muitas bandas, porém o consumo gratuito de músicas virtuais acabou se tornando um vicio, prejudicando muito também, pois a matéria prima das bandas são os shows, CDs, DVDs, camisetas e etc.

E a venda de todo esse material por ser fácil de baixar da internet tem caído muito, o que resulta na redução de shows das bandas nas cidades do Brasil e o restante do mundo, afinal o promotor de eventos só saberá que a banda vai trazer público se o "merchan" for bem vendido certo? Acho sim, que bandas brasileiras tem tudo (em relação a qualidade musical) pra crescer em qualquer canto do mundo, grandes exemplos são os caras do Hibria que hoje são deuses no Japão, o Shadowside, o Mindflow que excursiona no exterior todo ano com casas sempre cheias. 



O que falta realmente é recurso. O que seria recurso? Seria os fãs de Heavy Metal do Brasil voltarem a ser em mais honestos com as bandas e consigo mesmos, ajudar suas bandas preferidas à chegar o mais longe possível! Não acho um crime o download, eu mesmo baixo muita coisa, mas o que realmente gosto, vou comprando, afinal quero as minhas bandas preferidas no auge, e saibam que não to de hipocrisia! 40% do meu acervo é de bandas nacionais! É apenas uma questão de conscientização!

RA – Conte sobre o projeto “Modus Operandi”.

Raphael Dantas - Bem, é uma historia que estou escrevendo e que pretendo lançar em forma de livro e música, que graças a essa lotação de atividades, ainda não tive tempo de concluir, mas a produção do disco já foi iniciado, só não posso precisar agora, uma data de lançamento.

RA - Hoje, o mundo musical está bem mais aberto com as distribuidoras de músicas –streaming – ajudando as bandas a ficarem mais conhecidas, disponibilizando as músicas na íntegra e no mundo todo como a ONErpm, Spotify, iTunes, Uol Música e outros. Na opinião de vocês, isso ajuda a banda a crescer?

Raphael Dantas - Ajuda sim! Não é a toa que muitas bandas estão crescendo bastante graças a esse suporte! Streaming é uma coisa, download é outra, no streaming são reproduções onde temos controle do quanto e quando ela se repete conseguindo ver em números a popularidade da banda, grupo etc, se o cara quiser sacar o som da banda preferida terá que ir lá para dar o play que será contabilizado, download. Já é algo bem mais informal e o músico não recebe nem uma satisfação sobre isso.

Raphael Dantas/Arquivo Pessoal

RA - Muitas bandas hoje estão crescendo através das redes sociais, vocês também estão inseridos nessa “onda”, qual a sensação que vocês têm a cada pessoa – nova – que escutou o single de vocês e começou a seguir no Facebook, Twitter e MySpace?



Raphael Dantas - O Andragonia, diria que é a banda que mais está inserida nesse contexto no progmetal do Brasil, pois tem muito material virtual, desde videoclipes da banda e dos músicos individuais, ou até o segundo disco (Memories) que está disponível para download no SoundCloud.

No momento acredito que é o campo de mídia que mais funciona hoje em dia, prefiro dez mil vezes ter o disco na mão claro, para poder ver a arte com as letras e ouvir a musica sem qualquer tipo de compressão, mas temos que acompanhar as novas tecnologias para não ficar para trás.

A cada minuto em que vemos e revemos o vídeo/single, as visualizações não param de aumentar! A sensação que temos é óbvia, muita alegria sem dúvida alguma, com uma mescla da responsabilidade de sempre querer estar subindo de patamar!



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See You Soon!