quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Raphael Dantas concede entrevista ao Rock Alive Brasil e fala sobre a nova banda Perc3ption!

Fala galera, que acompanha o Rock Alive Brasil!

Entrevistamos o vocalista Raphael Dantas, sobre a nova banda, novas conquistas, e a ExpoMusic, confiram abaixo:

R.A. - Vamos tentar fazer um cronologia de perguntas e abordar tudo que pudermos (RS). Primiero, sabemos que recentemente você saiu da banda Andragonia, conte-nos um pouco, o por quê...

Raphael Dantas/Gillian’s Bar
Raphael D. - Vários fatores, entre elas, a desorganização na parte administrativa e da assessoria de imprensa opinando demais e deixando tudo mais confuso tanto que desde o "Memories", é claramente notório que a musica não para de mudar perdendo a identidade real da banda por conta de tendências comerciais sugeridas, parecendo ter uma necessidade desesperada de atenção. Também por não ter voz dentro da banda, mesmo por uma ironia eu ser vocalista da banda na época, e a falta de amizade da parte dos donos da banda, afinal, me procuraram como amigo, depois tudo mudou e se tornou algo desagradável e com o tempo insustentável.

Ter que ouvir da boca de um deles que tudo que conquistei aqui em SP é graças ao nome e imagem deles não foi muito bacana, à vista de que a banda não é "mainstream" e nunca ganhei um centavo com a banda (pelo contrario, gastei), tanto que só dois membros da formação do Single (The Challenger) falam comigo, mas não são os antes mencionados, logo o contato foi unicamente por um interesse egoísta desde o inicio o que pra mim é lamentável.


R.A. - Conte como rolou o convite para a Perception?

Raphael D. - Eu já era fã da banda bem antes de entrar, inclusive do vocalista Luiz Poleto que tem um belo timbre, a gente se falava o tempo todo depois que os adicionei no facebook, por motivos de visões profissionais diferentes eles acabaram se separando.

Por ironia do destino o Perc3ption me procurou pra falar sobre o possível teste pra entrar na banda, pensei em não aceitar por já estar com o Andragonia, mas já não tava feliz com eles há muito tempo, e antes de decidir aceitar a proposta o próprio Luiz Poleto me incentivou bastante pra aceitar fazer o teste, fazendo com que não visse duvidas de que seria realmente uma ótima oportunidade.

Raphael Dantas/Expomusic 2014
R.A. - Na Perception, você opina quanto a tom, melodia e arranjos?

Raphael D. - Na verdade o Glauco (Guitarrista e Produtor do Perc3ption) já faz as musicas pensando na minha voz, logo não tenho preocupações com o tom das musicas, ele sabe como tirar o melhor de mim nesse aspecto, e quanto as melodias e arranjos, todos nós participamos como uma banda de verdade.

R.A. - Existem outros projetos que você esteja inserido no momento?

Raphael D. - Bom, participei do EP da banda X-Empire onde gravei duas musicas, e recentemente entrei numa nova metal opera chamada Waterghost que conta com vários cantores que admiro e a produção do meu amigo Vinícius Almeida do DRK Studio, além disso estou numa outra metal opera norte americana, que não posso revelar ainda, mas segundo me disseram será lançado no primeiro semestre de 2015!

R.A. - Com pouco tempo em São Paulo, quantos shows você fez?

Raphael D. - 1 com o Andragonia e 4 com a Perc3ption.

R.A. - Sabemos que antes de você entrar no Andragonia, você e o Ricardo DeStefano (ex-vocalista da banda) eram grandes amigos, e de repente romperam. Recentemente no Facebook vocês publicaram uma foto juntos, conte-nos sobre esse “reencontro”.

Raphael D. - Bom a historia é longa mas vamos lá, éramos amigos desde 2010, conversávamos o tempo todo no Orkut, trocava idéias sobre vocalistas e musica, falávamos sobre nossa vida pessoal e tudo mais, era uma ótima amizade, mas quando cheguei em SP eu não o reconheci, afinal cheguei em São Paulo e uma das coisas que pretendia fazer era conhecer meu amigo pessoalmente, liguei pra ele, mas como era meio de semana tava na correria, mas levamos um tempo pra nos encontrar, quando o vi pela primeira vez foi quando fui numa pizzaria do shopping santa cruz com o Guitarrista e o assessor de imprensa da banda e mais algumas pessoas, detalhe: eu não tinha sido chamado pra banda ainda.

Por coincidência o Ricardo foi jantar lá com sua namorada, nesse momento, o clima pesou muito no local, tinha reparado que eles ficaram meio assustados com a presença dele lá, o guitarrista travou, e o Assessor que tem problema sério de gagueira parou de gaguejar hehehe... Os chamei pra sentar conosco mas ele disse que tinha que conversar com a namorada um assunto importante e que falaríamos depois, algo que também achei muito estranho, meio frio... Ai comecei a questionar o guitarrista sobre isso, e ele respondeu que o relacionamento da banda não ia muito bem e que não conversasse com o Ricardo sobre isso, fiquei na minha, dias depois o guitarrista me fala que o Ricardo está fora da banda e me liga perguntando se eu gostaria fazer um teste pra integrar o Andragonia, por achar que tava tudo bem resolvido e por estar sem banda aceitei, fim das contas não precisei fazer teste algum... já foram mostrando os riffs do que se tornou the challenger e fomos completando a musica que por sinal a letra é de minha autoria, foi ai que os problemas começaram, as coisas não estavam bem resolvidas, tanto que deu uma confusão absurda no Twitter da banda, alguém que tinha hackeado a conta, falou um monte de “absurdos” que hoje fazem todo sentido.

Raphael Dantas/Divulgação
Em alguns dos nossos encontros eu já estando na banda, mas não oficializado, o Ricardo me perguntou se eu tinha sido chamado pra teste na banda... Não sabia o que responder e neguei pra ter uma resposta melhor em outra oportunidade, quando nos despedimos eu liguei pro guitarrista pra saber como tudo aconteceu pois tava desconfiando de algo, ai começaram a detonar o cara pra mim, e como a primeira impressão não foi lá das melhores na pizzaria, acabei indo na deles... afinal, a impressão inicial não foi das mais animadoras e também porque saiu dois e ficou três, né?

Resultado é que houve um puta mal entendido causado pela falta de “organização” dos que acabaram me chamando pra banda, e a confusão perdeu controle a ponto de deixarmos de nos falar, eu achando que o Ricardo que era o errado da história, pra não ter tanto rolo, pedi aos guitarristas que fizessem um vídeo-comunicado sobre a mudança de formação de forma "muuuuito" bem detalhada, já pra não ter stress, porem só fizeram enrolar, rolou muito disse-me-disse, coisas que me aborreceram muito, aposto que a ele também, logo o Andragonia ficou com toda credibilidade comigo, até passar uns meses e ver que não era aquela coisa toda que eles falavam, as coisas que ouvi, que vi acontecer definitivamente mostrou que tinha algum problema, segurei um pouco pra não sair de cena e ver se as coisas melhoravam, porém, não rolou e nesse meio tempo recebi o convite pra entrar no Perc3ption, hesitei no inicio mas depois que fiz milhares de perguntas sobre como seria minha entrada na banda o que poderia ou não fazer ai me deixou mais tranquilo.

Fui efetivado e fui levando as duas bandas, eles não ficaram muito felizes com a ideia de ter entrado no perc3ption, mas foi levando, até que um dos guitarrista começou com umas indiretas muito estranhas no facebook e comunicados desnecessários falando que “o musico profissional pra ter sucesso e 'blábláblá' tinha que se dedicar unicamente a uma banda e mimimi”... Não sabia ele, que acabou me aborrecendo demais e ao mesmo tempo me dando uma ótima idéia, acabei enchendo o saco de vez e sai do Andragonia, a situação estava tão desagradável que eu não quis nem fazer reunião pra não ouvir algum deles me passando na cara as coisas que eles nem fizeram, pois ai eu ia falar tudo que tava entalado, depois disso até tentei manter contato mas o interesse deles realmente não era na minha amizade, semanas depois veio a surpresa!
Raphael Dantas/Divulgação

O Ricardo me mandou uma mensagem no facebook querendo se retratar e conversar, nem que fosse pra por os pingos nos “Is” e cada um seguir tranquilo e sem mais confusões. Vendo tudo que aconteceu, mostrei a mensagem para a minha namorada e para minha melhor amiga, a Layla, pra ver se elas tinham visto sinceridade nas palavras como eu vi. Foi unânime, retornei a mensagem falando que conversaríamos. Dias depois nos encontramos na Paulista em um restaurante e conversamos durante horas sobre todo o acontecido, e definitivamente vimos de forma clara que fomos vítimas de uma verdadeira cachoeira de mentiras  típicas de crianças de 10 anos.


Coisa que não tinha a menor necessidade, afinal só tem marmanjo de quase trinta anos na banda pra não resolver com uma simples conversa e definir inicio, meio e fim das coisas e ponto final.

E como mentira tem perna curta (ainda bem) nos acertamos e estamos recuperando o tempo perdido! A final, foi quase um ano afastado, agora nos falamos o tempo todo, e desde aquela foto que você mencionou, acho que ele é o “membro” do Andragonia com quem mais sai pra me divertir desde que cheguei em São Paulo!

R.A. - Hoje, na Perception como você se sente? Quais são os planos daqui para frente com a banda?

Raphael D. - É fantástico! A liberdade de opinião é pra todos! Mas confesso que tava desacostumado de ouvir um “ E ai rapha, o que cê achou?”  Quanto aos planos estamos cuidando do novo disco , e nesse meio tempo estamos fazendo alguns shows, estamos recebendo muitos convites de várias partes do Brasil !

R.A. - Como você desenvolve seu trabalho de professor de canto? Como você aborda a temática? Onde os alunos interessados podem te encontrar?

Raphael D. - Bom, dou aulas há alguns anos, mas vim levar isso mais seriamente quando me mudei pra São Paulo, pois a demanda é maior.

Em Recife tinha muito poucos alunos e tinha que trabalhar em outra coisa pra me manter. Hoje só estudo e leciono, minha abordagem vai desde as técnicas mais básicas à pontos mais avançados, como respiração, emissão, ressonância, vocalizações, fisiologia e performance de palco pra vários estilos de musica.

Hoje em dia, muito mais bem orientado, tenho melhores condições de ajudar meus alunos graças aos professores que me orientam até hoje que são, o Ariel Coelho, Rodrigo Ninrod e a maravilhosa soprano Fernanda Ohara, estou me tornando um educador cada vez melhor.

R.A. - Conte sobre a apresentação da Perception na ExpoMusic 2014, no stand da Lyco.

Raphael D. - Foi muito bacana! Foram apenas 3 musicas, mas foi intenso enquanto durou (hehehe). Tocar pra pessoas que não são totalmente do ramo do metal é meio estranho, mas fomos extremamente bem recebidos e aplaudidos a cada musica.


A lyco além de me fornecer equipamentos de alta qualidade, ainda deu uma oportunidade única, que está abrindo muitas portas para mim e o Perc3ption, sou imensamente grato por isso!

Perc3ption/Divulgação
E aí, curtiram? Saibam um pouco mais sobre o vocalista e a banda em suas Redes Sociais!

See You Soon!!!

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