Resenha: Marduk e a celebração ao Black Metal no Clash Club!

Fala galera do Rock Alive Brasil, beleza?!

Nós do R.A.B. gostaríamos de agradecer a Damar Productions, Cronos Entertainment e Clash Club, pela ótima organização e colaboração. Pessoal, VALEW MESMO!!!

Fotos Fernando Alves/Marduk

Sábado (18), próximo das 18h30, já havia certa movimentação em frente ao Clash Club, no qual mais tarde haveria o show do quarteto sueco Marduk.

Às 19hrs, o Clash Club ainda abrigava poucos fãs de Black Metal, porém esse pequeno público se agitou bastante quando In Soulitary – primeira banda de abertura – subiu ao palco e despejou seu som pesado em uma apresentação curta, porém extremamente intensa.

Embora o concerto do In Soulitary fora curto – cerca de 30 minutos – os caras da banda apostaram em seu som autoral e impressionaram os presentes com uma ótima qualidade técnica – tanto no instrumental como no desempenho vocal. Pelo que presenciei da banda, tem altas chances de se tornar uma banda influente dentro do gênero heavy, afinal os caras mostraram que sabem fazer um som agressivo e original! Espero poder revê-los em breve!       

Após o termino ess show, subiram no palco do Clash Club, os cariocas do Castifas, e um detalhe: todos os membros da banda apresentavam o visual clássico do black metal; maquiagem pesada nas cores branca e preta, spikes e crucifixos invertidos.

Apresentando as músicas do recém-lançado “Bloodlust and Hate”, o grupo mostrou um show intenso, agressivo e extremamente interessante para os fãs do gênero. Com um instrumental bem executado e vocal “vomitado/berrado”, o quinteto mostrou ótimas (e satânicas) composições autorais de alto nível. Mesmo com uma apresentação curta, os caras prenderam a atenção do público – que retribuíam os esforços da banda com gritos, berros e sinais de aprovações. Quando a banda terminou seu show, foram ovacionados pelos presentes que estavam satisfeitos com o que haviam presenciado e agora aguardavam o principal: Marduk.

Pouco antes das 20h45, via-se algo inusitado: Morgan, Devo e Frederik Widigs – guitarrista, baixista e baterista do Marduk, acertando e conferindo os últimos detalhes para começarem a apresentação. Após isso, o local ficou tão silencioso como um cemitério e por fim, começava o "culto ao Satã".

Fotos Fernando Alves/Marduk

Sem conversa, o Marduk desfilou uma pedrada sonora atrás da outra. Músicas como “Frontschwein” – faixa-título do novo trabalho – “502”, “Serpent Sermon”, “The Black”, dentre outros clássicos levaram ao delírio os fãs do quarteto.

Com uma impressionante presença de palco e vocal do Mortuus e uma qualidade técnica de altíssimo nível, a banda fez uma apresentação intensa – cerca de 75 minutos – com uma sonoridade caótica, agressiva e extremamente intensa deixaram todos os fãs presentes no Clash Club, totalmente satisfeitos com o concerto que acabavam de presenciar.

Enfim, após esse showzaço, só podemos esperar que logo o Marduk lance um novo disco e volte em breve para o Brasil para mais uma noite de Black Metal Extremo.

É isso aí pessoal! Espero que tenham curtido a resenha do show do Marduk e já sabem: acessem ao Rock Alive Brasil para ficarem por dentro do cenário musical nacional!

Abraços!