domingo, 14 de setembro de 2014

DEATH/DTA faz apresentação perfeita no Via Marquês

Saudações internautas que acessam ao Rock Alive Brasil!!! 

Hoje vocês lerão meu parecer do grandioso show do DEATH/DTA que tive a honra de cobrir pelo site. E essa apresentação tem um gosto especial para mim, por conta de ser minha PRIMEIRA cobertura internacional!!! 

E espero que vocês gostem de meu relato. Boa leitura!

Fãs Daniel/Rodrigo/Luis/Foto Bruno Barni
Domingo (07/09), as ruas próximas ao Via Marquês (Zona Oeste de SP) estavam lotadas por fãs ansiosos à espera da abertura da casa de shows para logo poderem apreciar ao vivo a apresentação do DATH/DTA em território nacional.

O DEATH/DTH é um projeto bem-sucedido no qual os cultuados músicos - da cena Heavy Metal mundial  - Gene Hoglan (bateria), Bobby Koelble (guitarra, ex-Death), Steve DiGiorgio (baixo – Autopsy, Testament, Iced Earth), junto dos guitarristas e vocalistas Max Phelps (Cynic/Exist) e Steffen Kummerer (Obscura), fazem uma grande homenagem ao fundador do DEATH, Chuck Schuldiner, falecido em 2001, vítima de um câncer no cérebro.

Com uma gigantesca fila em torno do Via Marquês perguntei aos fãs Daniel, Rodrigo e Luiz sobre o quê eles achavam sobre a banda estar vindo ao país pela primeira vez, após 30 anos de carreira mesmo sem a formação original... Enfáticos me responderam, “não há formação original né?!


O DEATH é o Chuck! Isso é uma homenagem a ele, e estamos muito felizes em estarmos aqui!”. 

Tattoo Silas/Foto Bruno Barni 
Agradeci o pessoal, e continuo perambulando pela fila e encontro um fã, no qual me chamou atenção. Silas, um rapaz paraplégico estava lá, todo empolgado para ver sua banda favorita.

Claro que fui falar com ele e seus amigos, Alexandre e Caio.

Novamente, refaço a pergunta sobre "o quê eles acham do DEATH estar pisando no país pela primeira vez sem o fundador da banda"?... Silas responde: “DEATH é minha vida!”.


Já Alexandre é mais profundo:  “Mesmo sem o Chuck, o grupo está aqui com os melhores músicos de metal do mundo que são Gene Hoglan, Bobby Koelble e Steve DiGiorgio. Só isso já vale toda nossa presença.”

Após conversar com esse pessoal, eu entro no Via Marquês e logo as bandas D.E.R. e Test subiram juntas ao palco e mostraram seu Grindcore de primeiríssima qualidade, agradando a todos os headbangers presente no local.

Max Phelps/Foto Bruno Barni

Após 25 minutos de apresentação os grupos agradeceram e deixaram o palco. Às 21 horas a instituição DEATH/DTA subiu ao palco e a "quebradeira" começou.

De cara as patadas Out of Touch, “The Philosopher e a clássica “Leprosy(essa última faz parte do segundo trabalho do grupo, "Leprosy", de 1988).

Com essa abertura, os fãs já estavam alucinados e daí até o fim do show, foi pura agressividade demonstrada em canções extremas e performances espetaculares para os músicos presentes, em especial para o gigante (em todas as proporções) e simpaticíssimo baixista Steve DiGiorgio , que sempre conversava e agitava à plateia.

Depois de aproximadamente 40 minutos de concerto, o vocalista Max Phelps se despediu da galera e em seguida Steffen Kummerer assumiu os vocais "guturais" e a guitarra para dar continuidade a grande celebração à música extrema.


Steve DiGiorgio/Foto Bruno Barni
Kummerer também mostrou-se extremamente competente na tarefa de frontman, como Phelps havia mostrado no início do show. Ambos os vocalistas substituíram de grande forma o falecido Chuck, apresentando técnicas de vocal e de guitarra da melhor qualidade possível.

Aliás, o instrumental do DEATH/DTA era algo de outro mundo! Todos os músicos extremamente sintonizados e entrosados, apresentaram uma destreza e domínio sobre seus instrumentos, que fizeram o público ficar boquiaberto com tamanha qualidade musical.

No final todos os presentes – fãs e banda – estavam extremamente satisfeitos com o grandioso concerto que acabara de acontecer, e os fãs ovacionaram tanto o falecido Chuck com os músicos presentes de forma calorosa e alucinada.

No final da noite, todos os presentes saíram totalmente satisfeitos com a grande festa que presenciaram e (assim como esse repórter que escreve) esperam ansiosamente para que o DEATH/DTA retorne logo ao Brasil para mais apresentações alucinantes e intensas.

SETLIST DEATH/DTA:
1 – Out of Touch
2 – The Philosopher
3 – Leprosy / Left to Die
4 – Living Monstrosity
5 – Suicide Machine
6 – In Human Form
7 – Lack of Comprehension
8 – Spiritual Healing / Within the Mind
9 – Flattening of Emotions
10 – Symbolic
11 – Zero Tolerance
12 – Bite the Pain
13 – Overactive Imagination
Bis/Encore:
14 – Zombie Ritual / Baptized in Blood
15 – Crystal Mountain
16 – Pull the Plug

E aí curtiram?? Então fiquem ligados, que logo mais teremos novidades!!!

See You Soon!!!

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