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Nesta semana, entrevistamos Marcelo Beckenkamp, do projeto de metal opera Waterghost! Confiram!
RA - Quando e por que
surgiu a ideia de fazer o projeto Waterghost?
Marcelo Beckenkamp: Olá!
Primeiramente, e como de costume, gostaria de agradecer a equipe do Rock Alive
por abrir portas ao Waterghost para com essa entrevista. Muito obrigado!
Bem, vamos às perguntas. Eu ouvia projetos do gênero e notava que esse estilo
poderia ser diferente, sem se desvincular totalmente da sua origem. Após isso,
a ideia de fazer um metal opera começou no ano de 2012. Reuni-me com o Vinícius
Almeida (guitarrista e produtor do DRK Studios) e expus a ideia para ele. Foi
aí que tudo começou e, aos poucos, as coisas começaram a sair do papel.
Marcelo Beckenkamp: A principal
influência musical do Waterghost gira em torno do prog/power, sem deixar o
melódico de lado.
RA - Quem são os
integrantes do projeto?
Marcelo Beckenkamp: Os integrantes são: Os vocalistas André Anheiser Ferrari (ex-Eyes of
Shiva, atual Mr. Ego), Başak Ceber Adakur (País de origem: Turquia; Grupo: Dream Ocean), Germán Pascual (País de origem: Suécia. Grupo: ex-Nárnia,
atualmente em carreira solo), Gui Antonioli (Tierramystica),
Helyton
Camargo (finalista do concurso realizado
pelo Waterghost), Mischa Marmade (Zaltana), Raphael
Dantas (Perc3ption). As guitarras e arranjos ficarão a cargo de Vinícius Almeida
(Legendary, multi instrumentista e produtor do Waterghost). No
baixo, foi escalado Ignacio López
(País: Argentina; Grupo: Skiltron).
E eu, idealizador do
projeto, sigo como letrista.
RA - Como
foi convidar integrantes de outros países, como o baixista argentino Ignacio López
(Skiltron) e os vocalistas: Başak Ceber Adakur (Dream Ocean - Turquia) e Germán
Pascual (Suécia)?
Marcelo Beckenkamp: O Germán
Pascual e Ignacio López foram indicações do guitarrista e produtor, Vinícius
Almeida. No entanto, analisei o material – que, por sinal, é de altíssimo nível
– e fiz o convite a eles. No caso da Basak Ceber, em meio a intensa divulgação
do single de estreia, “The Four Elements”, na mídia especializada, ela entrou
em contato comigo dizendo que soube do novo metal opera brasileiro e gostaria
de fazer parte do time. Dessa forma, me enviou o material e me surpreendi com
tamanho talento que ela possui! Sem dúvida, uma das melhores cantoras líricas
que não apenas o metal, mas a música em sí está prestes a conhecer.
RA -Os vocalistas
ajudam nas composições ou apenas uma pessoa que cuida dessa parte?
Marcelo Beckenkamp: A
parte da composição do Waterghost é dividida por segmento. Por exemplo: A
composição da letra sou eu que faço; Vinícius cria o instrumental e os
vocalistas fazem a estrutura vocal. Porém, apesar de termos tarefas divididas,
todos dão suas sugestões em tudo. É um trabalho realmente em equipe, aonde o
resultado final venha a agradar a todos os envolvidos.
RA - Dentro do
cenário Heavy Metal, vocês curtem alguma banda brasileira?
Marcelo Beckenkamp: Sim,
várias! Eu, por exemplo, ouço bastante coisa nacional: ALMAH, Angels Holocaust,
Hibria, Hangar, Shadowside... São uma das que estão na minha lista.
RA - Qual o
significado do nome da banda para vocês?
Marcelo Beckenkamp: Quando
o nome foi definido, não houve uma especificação para o significado. Na época
em que eu pensava um nome para o novo metal opera, uma grande amiga da Letônia,
Anna Botvinova, sugeriu “Waterghost”. Aquilo soou legal, gostei e resolvi
manter isso em definitivo.
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Waterghost/Divulgação |
RA - Qual a opinião
de vocês sobre o público brasileiro dar mais valor às bandas internacionais,
sabendo que há bandas de som bem trabalhado e com o mesmo potencial das
gringas, e não darem a devida atenção?
Marcelo Beckenkamp:
Infelizmente o nosso público sempre pendeu para bandas já consagradas e de
nome, sem dar muita atenção aos músicos do nosso país. Por outro lado, vejo
também que as coisas já não são tão ruins como há 10 anos, por exemplo. Ainda
que não da forma como realmente poderia ser, o público começou a valorizar um
pouco mais as bandas nacionais e apoiarem o cenário brasileiro. Prova disso
reflete nos shows que voltaram a lotar e um aumento significativo na compra de
CDs e outros materiais que as bandas fornecem.
RA - Muitas bandas
hoje estão crescendo através das redes sociais, vocês também estão inseridos
nessa “onda”?
Marcelo Beckenkamp: Não é
de hoje que a internet tornou-se um veículo de massa essencial no nosso dia a
dia. Atualmente, mais do que nunca as redes sociais são extremamente essenciais
na comunicação efetiva entre banda e público. Isso, de fato, não há como ficar
de fora! Gostando ou não, precisamos estar inseridos. Aliás, onde o nosso
público estiver, daremos um jeito de estarmos presentes também (risos).
RA -Hoje, o mundo
musical está bem mais aberto com as distribuidoras de músicas –streaming –
ajudando as bandas a ficarem mais conhecidas, disponibilizando as músicas na
íntegra e no mundo todo como a ONErpm, Spotify, iTunes, UOL Música e outros. Na opinião de
vocês, até onde isso pode ser positivo e negativo para a banda?
Marcelo Beckenkamp: Esses
meios de comunicação em massa, assim como as redes sociais, também são
imprescindíveis nos dias de hoje. Acredito que o ponto positivo está na facilidade
de você alcançar o seu público alvo com mais facilidade, na maior comodidade
possível, estando o fã no conforto da sua casa. Já o ponto negativo, isso
reflete em certo comodismo e talvez o seguinte pensamento: “Ah, para que eu vou
ao show, se eu posso curtir a banda em casa mesmo?”.
E isso não é bom para o
artista e a cena, de forma geral. Não é acompanhar a banda apenas em casa,
precisamos do público presente nos shows também! Assim como na compra de
materiais, CDs... É isso que fortalece a cena e dá a oportunidade, o “gás” para
o artista seguir em frente.
RA - Quando não estão
no estúdio, o que costumam fazer?
Marcelo Beckenkamp: Fora
do estúdio, os músicos trabalham na área. Uns dão aula em escolas de música,
outros atuam como produtor musical. Diferente deles, eu atuo na área de
marketing/publicidade há quase sete anos e, de uns tempos para cá, venho a
exercer atividades e projetos no meio musical também.
RA - Ao final das
gravações, vocês já possuem local para se apresentarem?
Marcelo Beckenkamp: Vários
produtores de evento já entraram em contato para contratarem o Waterghost, mas,
estamos focados para, primeiramente, produzirmos nosso primeiro CD. Depois que
tivermos o material em mãos, aí sim começaremos a organizar a tour de estreia
do novo metal opera brasileiro.
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Marcelo Beckenkamp e Edu Falaschi /Disvulgação |
RA - Deixem uma
mensagem aos leitores do Rock Alive Brasil!
Marcelo Beckenkamp: Quero
agradecer imensamente ao Rock Alive por esse bate papo incrível e dar-nos a
oportunidade de falarmos um pouco mais sobre o Waterghost. Ao público,
agradecemos, também, pelo apoio de todos e continuem a acompanhar o novo metal
opera brasileiro. Além disso, a camiseta do Waterghost
já está a venda na loja online da OBSKULL. Quem quiser adquirir, só acessar www.obskull.com.br.
E, para finalizar, sigam o
Waterghost nas redes sociais:
Facebook
– www.facebook.com/projectwg
Soundcloud
– www.soundcloud.com/waterghostproject
Youtube – www.youtube.com/waterghostproject
Logo, logo iremos lançar o segundo
single “Let’s Carry On”. Aguardem!
E aí curtiram? Então fiquem ligados nas novidades do Waterghost!
See You Soon!

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