Resenha: Age of Artemis - The Waking Hour

Fala galera, que acompanha o Rock Alive!!!

Ainda existem boas bandas de metal melódico? A resposta dessa pergunta vem daqui do Brasil: sim, o Age of Artemis é uma delas.

Após o "boom" no começo dos anos 2000 vimos uma saturação natural desse vertente do heavy metal, a tempos não aparecem novidades consistentes. Em 2012 surgiu o Age of Artemis com "Overcoming Limits" mostrando muita qualidade, mesmo abusando dos velhos glichês, o debut empolgou os fãs de Helloween, Stratovarius e cia. Mas era preciso evoluir.

Age of Artemis/The Waking Hour
Ano: 2014 - País: Brasil - Nota: 8.0

A palavra que define "The Waking Hour" é personalidade . Logo no inicio com "Under the Sun" já reparamos que esta não é uma faixa típica de abertura de um álbum de power metal. Cadenciada, com percussões a lá "Holy Land" (álbum clássico do Angra) e principalmente a interpretação marcante de Alirio Neto (atualmente um dos melhores vocalistas do Brasil) é um grande início, inclusive na letra que fala sobre a corrupção na nossa pátria amada, tema mais do que apropriado para este período de eleições.

A sequência com "Broken Bridges", "The Waking Hour" e "Hunger and Shame" mostram uma banda mais "direta" nas composições, mantendo a cadência e melodias marcantes.

Destaco também a ótima "Childhood", uma semi-balada muito bonita. Mais uma vez Alírio brilha e mostra porque foi cogitado para o Angra e vem alcançando tanto sucesso.

Pra fechar temos "Winding Road" essa sim uma balada com um clima nostálgico, leve, surpreendente!

É muito bom ver uma banda nacional inteligente, que foge do óbvio mesmo trilhando o caminho de uma vertente que não soube se renovar com o tempo.

See you Soon!

Obs: O texto e conteúdo expressam a opinião pessoal do autor/colaborador.